Poção para ficar invisível
Isabella Pereira de Oliveira
Maria Luiza Vidigal
5º Ano
Era uma vez um cachorro
que era muito esquisito
além de ser feiticeiro
tinha o nome de Rabito
Tinha também um gatinho
por Xibil era chamado
fazia magia boa
e era bem considerado
O Rabito muito esperto
uma proposta fez ao gato
vou fazer uma magia
que ninguém te vê de fato
Você pode nem ligar
achar isso muito incrível
mas vou fazer um feitiço
e tu vai ficar invisível
Xibil era muito ingênuo
e começou a sonhar
que se ninguém visse ele
como ele iria brincar
Ia fazer traquinagens
danações e travessuras
comer muitas guloseimas
no meio da noite escura
Ia correr pela rua
e entrar devagarinho
na mais calada da noite
lá na casa do vizinho
Rabito continuava
enganando o pobrezinho
escreva logo a poção
anote no caderninho
Ferva bastante na água
juntamente com um repolho
uma meia bem fedida
deixe tudo bem de molho
Pegue sua roupa mais suja
a que estiver mais escura
junte tudo na fervura
coloque nessa mistura
Depois que você ferver
e a roupa estiver seca
saiba que ninguém te para
saiba que ninguém te breca
Saiba que ninguém te vê
saiba que ninguém te enxerga
saiba que ninguém te agarra
saiba que ninguém te pega
O Xibil acreditou
no cachorro esquisito
e com seu bom coração
ajudou o cão Rabito
Pegou então o repolho
a sua roupa mais suja
e a meia mais fedida
e ficou feito coruja
Olhando sem tirar o olho
do cachorro e da magia
prestando toda atenção
em tudo que acontecia
Só que o cachorro não viu
que a roupa encolheu
e quando foi por no gato
a roupa suja não deu
Ele ficou tão raivoso
ele ficou tão irado
que arrancou a roupa
da mão do gato, coitado
Disse: - seu incompetente,
não consegue colocar
uma simples roupa velha
deixa que eu vou ajudar
Pegou a roupa do gato
e lhe disse é assim
veja como ela fica
bem justinha em mim
Só que Rabito não viu
que a roupa só encolhia
e quando tentou tirar
a danada não saía
Rabito saiu correndo
já meio desesperado
olhando os seus amigos
irem um pra cada lado
Ninguém mais aguentava
a catinga do coitado
a a roupa deixava ele
mais fedido e apertado
Dentro de pouquinho tempo
aconteceu algo incrível
o cachorro feiticeiro
foi ficando invisível
E aqui a moral da história
eu digo muito ligeiro
O feitiço do cachorro
virou contra o feiticeiro.
A Galinha e a Raposa
Gustavo B de Paula Guerra
Gabriel de Castro
5º Ano
Certo dia lá no sítio
existia uma galinha
que era muito vaidosa
isso não é prosa minha
Todo o tempo que havia
o seu bico ela limpava
sacudia suas penas
toda faceira ela andava
Perto do sítio havia
uma raposa muito esperta
que rodeava as galinhas
tentando dar uma incerta
E assim roubando a galinha,
não deixe assim que eu minta,
ela deixava de ser
uma raposa faminta
A raposa muito esperta
teve uma ideia joinha
para enganar de uma vez
a coitada da galinha
A galinha ali estava
todo dia com certeza
a serviço da beleza
a serviço da limpeza
De repente ela ouviu
a voz da raposa esperta
que falava bem baixinho
dentro da mata deserta
- Olá minha bela amiga
galinha que é só beleza
com seu bico bem limpinho
nunca vi tanta lindeza
Ela então respondeu
- Olá bela raposinha
que te traz ao galinheiro?
Mate a curiosidade minha!
A raposa então falou
-Digo com toda certeza
vim aqui te convidar
pro concurso de beleza
De cada espécie animal
- e não ache esquisito -
nós lá vamos escolher
o animal mais bonito
E parece que estou
com sorte nesta manhã
porque parece que estou
diante da campeã
A galinha acreditou
na raposa ardilosa
e entrou com ela na mata
toda faceira e vaidosa
Começou ficar com medo
isso ela não negava
pois o local do concurso
nunca mais é que chegava
A galinha andou bastante
com a raposa indiferente
mesmo com um pouco de medo
resolveu seguir em frente
Só que a dupla de bichos
estava sendo seguida
por uma onça faminta
que estava louca da vida
A onça seguiu as duas
veja só o que se deu
quando a onça deu o bote
foi raposa que ela comeu
A galinha aproveitou
e correu muito ligeiro
e sem olhar para trás
foi parar no galinheiro
E aqui a moral da história
eu escrevi bem ligeiro
o feitiço da raposa
caiu foi no feiticeiro
Sentimentos de um Papagaio
Micael Abreu Oliveira
5º Ano
Morava o João Bom de Papo
numa floresta distante
um papagaio bem rico
e também muito falante
E por ele ser tão rico
com dinheiro pra pagar
o sentimento dos outros
ele queria comprar
E num dia ensolarado
com dinheiro pra gastar
a amizade dos outros
ele saiu pra comprar
A primeira amizade
que ele conseguiu comprar
foi da Geovana Calada
que não curtia falar
Apesar de ela ser
uma papagaia também
ela não dizia nada
não falava com ninguém
A segunda amizade
eu só conto, não invento
foi a do Pedro Tonto,
papagaio desatento
A terceira amizade
foi Rafael Estiloso
um papagaio com fama
de ser muito vaidoso
Quando foi comprar a quarta
ele ficou desolado
porque ele percebeu
o dinheiro já acabado
Ele ficou muito triste
porque acabou o dinheiro
foi ficando desolado
bem depressa bem ligeiro
De tanto sentir tristeza
com tanta desolação
o papagaio que era rico
teve até depressão
Na psicóloga foi
pra fazer uma sessão
com a Eva conselheira
papagaia de profissão
Ela era terapeuta
competente e honesta
a melhor que existia
naquela grande floresta
Com isso o Bom de Papo
que tinha por nome João
aprendeu com essa vida
a poderosa lição
Amizade não se compra
meu amigo não insista
a verdadeira amizade
não se compra se conquista
Aprenda uma lição
da verdadeira amizade
é preciso começar
com amor e honestidade
Depois disso pode crer
que a coisa é desse jeito
o amigo desenvolve
confiança e respeito
A moral dessa história
é dura de suportar,
mas nem tudo que existe
o dinheiro vai comprar
Aprenda amigo a lição
da verdadeira amizade
amor leal e respeito
brincadeira e verdade.
Os pets do prédio azul
Sofia e Maria Clara
I
Essa história aconteceu
Lá pelas terras do sul
Numa cidade bem grande
Onde tinha um prédio azul
II
Lá viviam as pessoas
Com pets no apartamento
Um gato e dois cachorros
Pra melhor entendimento
III
O gato era o Romeu
Um gatinho bem fofinho
Duque era arrogante
Este era um cachorrinho
IV
Agora tinha o Nutella
Que só na dele ficava
Um pitbull bem quietinho
Que ninguém acreditava
V
A dona dos bichos era
Por Josefa nomeada
E essa história começa
Com uma confissão danada
VI
O Duque era bem mal
Do Romeu não tinha pena
Sua comida derrubava
Todo dia mesmo esquema
VII
Um dia Nutella viu
Essa triste confusão
E resolveu ajudar
O gatinho seu irmão
VIII
Quando o Duque foi chegando
Para o gato atrapalhar
Nutella correu na frente
E se pôs logo a rosnar
IX
Nutella então não deixava
O cachorrinho chegar
Perto do gato Romeu
Para lhe atormentar
X
E vejam só meus amigos
O final da narração
A partir desse dia
Teve lá uma lição
XI
Uma lição aprendida
Pelo Duque cachorrinho
Pra sempre tratar Romeu
Com amor e com carinho
A raposa e o coelho
Enzo e Pyettro
I
Era uma vez um coelho
Ele era inocente
Com sua cenoura gigante
E também inteligente
II
No lugar onde morava
Uma floresta deserta
Tinha lá uma raposa
Que sempre foi muito esperta
III
A raposa tinha um plano
Que dá vergonha comprar
A cenoura do coelho
Ela queria roubar
IV
O plano dessa vilã
Era um plano bem mal
Com uma roupa de coelho
Ficaria bem igual
V
O coelho ia pensar
Que a raposa era parente
Sua cenoura ia dar
Pra ela ficar contente
VI
Ela saiu da toca
E vai embora correndo
Nem olhou para trás
E a cenoura foi comendo
V
O coelho foi buscar
Uma xícara de café
Para a raposa beber
Sentada ou em pé
V
A raposa aproveitou
Para a cenoura roubar
Fugindo com a cenoura
Sem o coelho notar
VI
O coelho percebeu
Bobo feito mariposa
Que agora não tinha mais
Nem cenoura e nem raposa
VII
Lá na toca da raposa
A danada foi comer
A cenoura do coelho
Sem ninguém se aperceber
VIII
Só que na cenoura tinha
Uma porção de magia
Que a raposa ao roubar
Certamente não sabia
IX
A parte mais engraçada
Já não dá nem pra contar
A raposa ao comer
Se transformou num gambá
X
A moral dessa história
Eu agora vou falar
As coisas que são dos outros
Você não pode roubar.
O rato e o leão
Lavínia e João
I
Numa terra bem distante
Aconteceu essa ação
Na cidade tinha um rato
E na floresta um leão
II
O rato foi passear
Na floresta e então
Encontrou naquele dia
Com o enorme leão.
III
O rato ao ver o leão
Ficou bem impressionado
O leão era legal
Era bem desenrolado
IV
Ele era bem gentil
E fazia imitação
Tinha bom senso de humor
Nem parecia um leão
V
O rato por sua vez
Não tinha força alguma
Nem queria ser um rato
Isso de forma nenhuma
VI
Assustava as pessoas
Isso não era elegante
Assustava até os bichos
Como o senhor elefante
VII
O elefante dizia
Pra quem quisesse escutar
Tenho medo desse bicho
Na minha tromba entrar
VIII
E se isso acontecer
Claro, vou me sufocar
Isso fazia do rato
Personagem impopular
IX
O rato se lamentava
Da pessoa que ele era
E conselhos foi pedir
Pro leão, aquela fera
X
Chegou lá choramingando
Reclamando pro leão
Falando da sua tristeza
Explicando a situação
XI
O leão aconselhou
- Amigo não é bem assim
Todos nos temos defeitos
Olhe bem para mim
X
Eu tenho as qualidades
E também tenho defeitos
Mas para melhorar
É preciso dar um jeito
XI
É preciso urgentemente
Cada dia melhorar
E buscar nossa virtude
E dentro de nós procurar
XII
Algo bom pra oferecer
Algo bom para doar
E do nosso coração
Tirar algo pra alegrar
XIV
Veja você meu amigo
Você desse tamanhinho
Tem acesso a lugares
Que eu não tenho amiguinho
XV
Você é muito veloz
É mesmo bem ligeirinho
Pode fugir do inimigo
Depressa, bem rapidinho
XVI
Assim o grande leão
Com conselhos de mansinho
Ajudou a melhorar
A vida deste ratinho