Como composição da nota bimestral de Português do 4º ano da Casa Escola Primeiros Passos, os alunos, em dupla, produziram 4 fábulas que são apresentadas e eternizadas aqui no blog da escola.
Parabéns aos alunos que cumpriram o prazo de entrega e respeitaram o tema proposto.
Adicionamos aqui também, as fábulas escritas no ano passado, pelos alunos que hoje estão no 5º ano.
A tarefa agora é transformá-las em Literatura de Cordel, para exposição e leitura durante as festas juninas.
Aguardem novidades.
FÁBULA 1
OS PETS DO PRÉDIO AZUL
Maria Clara e Sofia
Era uma vez, em um Prédio Azul, viviam várias pessoas e três pets: o gato Romeu, uma formosura de gatinho, Duque, cãozinho pequeno, arrogante e levado. Também Nutela, um Pitbull enorme, que ficava sempre quieto no seu canto.
- Hora de tomar o leite! Gritava Josefa, a dona dos bichinhos.
Duque vinha correndo na frente, latia e derrubava todo o leite.
Coitadinho do Romeu! Morria de medo do Duque.
Lá de longe, Josefa gritava:
- Romeuzinho, vem brincar com a mamãe!
Duque ia na frente e estraçalhava os brinquedinhos do Romeu.
Pobre Romeu! Todos os dias a mesma coisa.
E Nutela? Nutela só observando...
Certo dia, Nutela resolveu agir.
Quando Duque, todo arrogante, foi comer sua ração, lá estava Nutela. Forte, firme e rosnando. Não deixou Duque comer.
Quando Duque foi estragar os brinquedos do gatinho, Nutela chegou, rosnou e latiu. Ameaçou mordê-lo todas as vezes que ele fizesse alguma maldade.
Com isso, Duque aprendeu a lição, tirando de sua mente os pensamentos de egoísmo, arrogância e maldade.
Os três pets ficaram amigos e conviveram felizes ao longo da vida.
Moral da história: Trate os outros tal como deseja ser tratado.
FÁBULA 2
O RATO E O LEÃO
João Lucas e Lavínia
Era uma vez um rato que estava na floresta e viu um leão. Este leão era bonitão, legal, gentil, bem forte e fazia imitações, tinha um senso de humor incrível, fazia todos sorrir com suas brincadeiras, bastante simpático conquistava todos com facilidade, enfim era tudo de bom. O rato, por sua vez não queria ser um rato porque ele era feio, não era gentil, causava espanto nas pessoas e até mesmo em alguns animais, como o Sr. Elefante Grandalhão que reclamava quando encontrava o ratinho pelos arredores da floresta:
- Não vou chegar perto desse bicho! Ele pode entrar em minha tromba e me sufocar!
Já sabendo de sua imagem pouco popular na mata, ao ver o Leão, ele ficou ainda mais triste com sua existência, pois o Leão era majestoso, era o Rei, possuía varias qualidades que ele não tinha.
- Estou tão infeliz, porque sou um animal que causa pavor nas pessoas, nem ao menos na floresta eu tenho amigos de outra espécie. Vou me aconselhar com o Leão para saber como ele conseguiu ficar tão famoso e popular.
Então ele se aproximou do Rei, que o tratou com muita gentileza e educação:
- Como você está, meu amiguinho?
- Estou muito insatisfeito comigo mesmo. – disse o pobrezinho.
- Por que? Seja o que for terá uma solução.
- O senhor é rei da mata e eu sou apenas um rato minúsculo que não tem amigos nem qualidades.
- Não é bem assim. Todos nós temos defeitos e qualidades, inclusive eu. Devemos nos comprometer a melhorar a cada dia e buscar descobrir nossa virtudes, pois sempre temos algo de bom a oferecer. – falou com franqueza o Leão.
- Sério? O senhor acha que eu tenho algo de bom a oferecer?
- Claro! Analise o lado positivo de cada situação: você é pequenino, e assim pode ter acesso há alguns alimentos que animais maiores não alcançariam. Também é veloz, pode correr de um inimigo rapidinho.
- Pensando assim, eu sou bem especial. Tenho minhas qualidades. – disse o Rato.
- Isso. E além de aparência temos que ter algo a mais para oferecer ao próximo. Ser educado, gentil, amável, são adjetivos que despertam o carinho de outros seres e, isso só atrai coisas boas para nossa vida. Pode confiar em você, amigo.
- Quero muito evoluir e aprender a me amar do jeitinho que sou. Agora estou mais encorajado. Obrigado!
Ansioso para colocar em prática o que havia aprendido com o Rei Leão, o Rato saiu em busca de aventura, gostando mais de sua própria companhia e se amando primeiramente para que assim conseguisse despertar o amor nos outros.
FÁBULA 3
A RAPOSA E O LEÃO
Caio e Renata
Certa vez em uma casa morava uma raposa que enganava a todos os animais.
Um dia ela ligou para o leão:
- Oi leão, estou doente. Você pode fazer as tarefas de casa?
O leão responde:
- Claro, estou indo.
O leão já exausto de tanto trabalhar, olha para o lado e vê a raposa sorrindo e falando:
- Você é um bobo, não estou doente.
O leão se entristece e vai embora.
Tempos depois a raposa fica doente de verdade, então ela chama o leão:
- Leão, me ajude! Estou doente.
Mas, o leão não aparece, pois não acredita nela mais.
Moral: Não minta hoje, pois no futuro ninguém acreditará em você.
FÁBULA 4
SENTIMENTOS DE UM PAPAGAIO
Micael Abreu Oliveira e Joaquim Gouveia de Matos Oliveira
Em meio a uma floresta bem distante morava o Sr. João Bom de Papo, um papagaio muito falante e pensava que poderia ter tudo da maneira dele. Ele era um papagaio muito rico e por isso pensava que podia comprar até mesmo o sentimento das pessoas.
Num dia ensolarado ele saiu para comprar amizades. O primeiro amigo que ele conseguiu comprar foi a Sra. Geovana Calada, uma papagaia que não gostava de falar tanto. O segundo amigo que ele conseguiu comprar foi o Sr. Pedro Tonto, um papagaio bastante desatento. E o terceiro amigo que ele conseguiu comprar foi o Sr. Rafael Estiloso, que era um papagaio muito vaidoso.
Quando ele foi comprar o quarto amigo ele percebeu que o seu dinheiro havia acabado. Diante dessa situação veio um momento de muita tristeza e não sabia o que fazer. Com o passar dos dias a tristeza aumentou tanto que ele precisou fazer terapia com a Sra. Eva Conselheira, uma papagaia psicóloga muito conhecida na floresta.
Com isso o Sr. João Bom de Papo aprendeu uma grande lição. Que as amizades verdadeiras não são compradas, mas sim conquistadas com muito amor, respeito e honestidade.
MORAL: Nem tudo o dinheiro pode comprar.
FÁBULA 5
A GALINHA E A RAPOSA
Gustavo Batista de Paula Guerra e Gabriel de Castro.
Certo dia, em um belo sítio, havia uma galinha que era muito vaidosa. Ela sacudia suas penas e limpava o seu bico o tempo todo. Próximo ao sítio morava uma raposa faminta que estava sempre rodeando o galinheiro, esperando uma chance de atacar as galinhas.
Um dia, a galinha estava se sacudindo e ouviu uma voz vindo da floresta:
_ Olá amiga! Suas penas são tão bonitas!
_ Obrigada! _ disse a galinha.
_ Você gostaria de participar de um concurso de beleza, para escolher os animais mais bonitos de cada espécie? Com certeza você venceria! _ disse a raposa.
_ Sim, claro que quero!
A galinha toda vaidosa, foi correndo se arrumar. As suas amigas do galinheiro avisaram para ela não ir, pois poderia ser uma armadilha. Mas ela estava muito animada com a possibilidade de vencer o concurso, e foi sem se preocupar com o perigo.
Quando entrou na mata, a galinha sentiu um pouco de medo ao ver que o animal que a convidou para o concurso era uma raposa. Mas mesmo assim continuou andando, e perguntou:
_ Já estamos quase chegando ao local do concurso? Onde estão os outros animais?
E a raposa respondeu: _ Calma, estão logo ali na frente!
A raposa estava se preparando para dar o bote, sem perceber que estavam sendo seguidas por uma onça. Antes que pudesse atacar a galinha, a raposa foi devorada pela onça que pulou em cima dela. E a galinha assustada correu sem olhar para trás, fugindo de volta para o galinheiro.
Moral da história: O feitiço virou contra o feiticeiro.
FÁBULA 6
PORÇÃO PARA FICAR INVISÍVEL
(O CÃO BRUXO E O MÁGICO GATO)
Maria Luíza e Isabella
Um dia, um bruxo chamado Rabito (cão), que gostava de fazer bruxaria, aproveitou para fazer mal ao mágico Sr. Xibil (gato) que, diferente dele, gostava de fazer magia e praticar o bem.
O cão bruxo, aproveitando a bondade do sr. gato, falou para ele que sabia fazer um feitiço para ficar invisível e assim, ele poderia fazer travessuras, comer guloseimas, roubar coisas do vizinho.
- Veja, sr. gato, como funciona o feitiço: Ferva um repolho em água parada, junto com meia fedida por 7 minutos; pegue sua roupa mais suja e deixe de molho nessa mistura; seque a roupa e vista; ninguém vai querer ver você por perto, ha, ha, ha... Ninguém me vê, ninguém me pega, ninguém me para, ninguém me breca, é hoje que eu vou aprontar!
O gato, por ter tanta bondade no coração acreditou no cão e estava até gostando da ideia.
- Eu aceito essa poção. Posso às vezes até ajudar você.
O cão, querendo o mal do gato, aceitou a ajuda e começou a preparar os ingredientes, fez a poção que deixaria o gato invisível, e estava tudo pronto.
-Acabei, disse o cão. Agora, sr. gato, é só vestir a roupa que você ficará invisível.
O sr. gato tentou, tentou, e a roupa não servia, pois havia encolhido quando estava sendo preparada. O cão ficou tão nervoso, pegou a roupa, bravo, disse:
- É claro que essa roupa serve! E levou um tamanho susto. Opa!
Serviu mesmo, mas foi para o feiticeiro. O cão então ficou entalado na roupa que estava sendo preparada para o sr. gato, e aos poucos, o cão foi ficando invisível e agora ele não tinha como fazer mais nenhuma maldade para ninguém.
Moral da História: O feitiço virou mesmo contra o feiticeiro.
FÁBULA 7
A RAPOSA E O COELHO
Pyettro e Enzo Gabryel
Era uma vez um coelho inocente com sua cenoura gigante, e também
havia uma raposa na floresta.
A
raposa muita esperta queria roubar a cenoura do coelho.
A
raposa planejou:
_
Eu vou me vestir de coelho e finjir ser o amigo dele.
Ela
chegou na toca do coelho e bateu palmas:
_
Clap! Clap!
Ele
atende e pergunta:
_
Quem é ?
Ela responde:
_ Sou seu amigo,
lembra de mim?
O coelho exclama:
_
Aaaa, lembro sim! Pode entrar amigo!
A
raposa entra e acha o lugar que a cenoura fica.
O
coelho falou:
_
Vou buscar uma xícara de café para agente conversar e beber.
A
raposa aproveita pega a cenoura e sai da toca.
O
coelho chega e percebe que nem a raposa e nem a sua cenoura está lá.
A
raposa já longe da toca exclama:
_
Agora vou devorar esta cenoura!
Ela
come e percebe que a cenoura é mágica, então ela desmaia e depois
de um mês acorda transformada em um gambá, no veterinário,
dizendo:
_
Essa não! Eu não vou mais roubar as coisas das pessoas.
Moral
da história: Nunca roube as coisas dos outros.
Parabéns pelos trabalhos! As fábulas ficaram tops, encantadoras! (Cyntia)
ResponderExcluir